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USP testa eletromagnetismo para tratar depressão sem medicamentos

No quadro Correspondente Médico, dr. Fernando Gomes falou sobre pesquisa para tratamento alternativo da doença que usa princípios de eletromagnetismo.

Na edição desta terça-feira (21) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes falou sobre pesquisa do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) que estuda técnicas sem medicamentos para o tratamento da depressão.


A doença atinge cerca de 15% da população mundial. Cerca de 30% dos pacientes com depressão apresentam resistência ao tratamento, principalmente os idosos, que algumas vezes ainda sofrem os efeitos colaterais de remédios para outras enfermidades.


Gomes lembrou que o tratamento clássico para a depressão envolve psicoterapia e a utilização de medicamentos para reequilibrar neurotransmissores, como a serotonina e dopamina, por exemplo.


“Mas também existe a utilização da eletricidade, como a eletroconvulsoterapia, usada para situações bastante graves”, explicou o médico.


Já a pesquisa da USP é baseada nos princípios do eletromagnetismo. “É uma forma mais tecnológica e avançada, que utiliza o princípio do magnetismo e da corrente elétrica: a estimulação magnética transcraniana, que consegue interferir no funcionamento dos neurônios”, disse o neurocirurgião.


“Através desse processo se consegue interferir principalmente na região do córtex pré-frontal, que é a porção mais anterior do nosso cérebro e está envolvida no processo de memória, de atenção, planejamento e outros circuitos relacionados à depressão”, completou.


Segundo o médico, o estudo quer estimular o cérebro de pessoas com depressão utilizando uma bobina que gera um campo eletromagnético em regiões específicas relacionadas à doença. “Esses neurônios são influenciados e sua própria reconexão e funcionamento normal são estimulados para que o indivíduo possa sair do estado de depressão.”


No quadro Correspondente Médico, dr. Fernando Gomes explicou pesquisa para tratamento alternativo da depressão / CNN Brasil (21.set.2021)

(*Com informações de Nicole Lacerda, da CNN, em São Paulo)

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